O Banco Inter emitiu um comunicado de segurança admitindo o vazamento de dados, que atingiu 20 mil correntistas e até não-clientes do banco. Eles afirmaram que o incidente teve baixo impacto aos clientes e que “não houve ataque cibernético externo”.
Em maio, o portal TecMundo revelou o caso ao receber arquivos vazados por um hacker, contendo fotos de cheques, transações, documentos, informações pessoais e outros dados. Por causa disso, o MPDFT acionou o banco judicialmente por danos morais coletivos, pedindo R$ 10 milhões por não tomar os cuidados necessários para garantir a segurança dos dados pessoais. Na época, e mesmo após o ajuizamento da ação, o Banco afirmou que houve uma tentativa de extorsão interna e negou o vazamento de dados
Após a divulgação dos resultados da investigação, o Banco Inter alegou que não publicou fato relevante “por se tratar de desdobramento de fato público e já conhecido, e com pouco potencial de impacto sobre as negociações das ações” e reafirmou “a sua convicção de inexistência de comprometimento de seus sistemas de segurança”.
O TecMundo chegou a conversar com o hacker John, que afirmou que trabalhou por 7 meses para obter os dados. E explicou a invasão: “um funcionário do banco foi inconsequente durante seu trabalho e, através deste erro, conseguimos entrar dentro de sistemas do banco e copiar os dados”. (Com informações do TecMundo.)