A Justiça Espanhola deve julgar ainda neste ano se Daniel Alves é ou não culpado pelo caso de estupro a uma mulher de 23 anos. O brasileiro está em prisão provisória desde 20 de janeiro, acusado de “agressão sexual com acesso carnal”, em dezembro de 2022, na discoteca Sutton, em Barcelona. O início do próximo ano é o prazo máximo previsto para o julgamento.
Segundo o advogado de defesa Cristóbal Martell “ainda não há data para a audiência”. O assunto será compartilhado entre as diferentes salas do Tribunal Provincial de Barcelona, algumas estão mais atrasadas, outras menos, declarou ao UOL.
Tanto Martell como a advogada da mulher que acusa Daniel Alves, Ester García López, devem, agora, escrever suas teses, a serem lidas pelo juiz no momento do julgamento. O Ministério Público participa do pronunciamento da acusação.
Se condenado, Daniel Alves pode pegar até dez anos de prisão sem direito a pagamento de fiança. O jogador terá, ainda, de pagar à mulher que o acusa uma quantia que chega a R$ 783 mil (150 mil euros).
Apresentação a Justiça
Na quarta-feira (2) o jogador foi levado da prisão de Brians 2 até a Cidade da Justiça para o encontro com a juíza. Durante cerca de 15 minutos, ele escutou o comunicado sobre o processo e ouviu da juíza que poderia dar um novo depoimento, mas ele optou por não prestar novo depoimento.
O lateral-direito, orientado por seus advogados, o disse que a opção por não recorrer ou prestar um novo depoimento visa “agilizar” o processo, para que o julgamento aconteça o mais rápido possível.
A acusação
A advogada da mulher que acusa Daniel Alves, Ester García López, declarou à imprensa que a vítima, cujo nome não foi divulgado, não quer a indenização à qual terá direito em caso de condenação. “Quero prisão”, teria dito a jovem.
Com informações do UOL.
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