Pedreiro de cemitério é condenado por venda casada de serviços e enriquecimento ilícito

Data:

cemitério
Créditos: martinhosmart | iStock

O juízo da Comarca de Urussanga (SC), nos autos de uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, condenou um pedreiro, funcionário público, por enriquecimento ilícito e violação aos princípios constitucionais da administração pública.

Ele era responsável pela gestão do Cemitério Municipal de Urussanga quando os fatos aconteceram (entre 2010 e 2012). Na denúncia do MP-SC, o funcionário teria se desviado de sua função principal para negociar lotes irregularmente, com valor acima do estabelecido.  Além disso, ele teria promovida a venda casada de seus serviços, em valores superfaturados, para construir capelas e túmulos. De acordo com os autos, houve ofensa aos princípios de honestidade, lealdade, moralidade e impessoalidade.

Por isso, deverá ressarcir às vítimas integralmente os valores referentes ao enriquecimento ilícito. Além disso, perderá a função pública, terá seus direitos políticos suspensos por 3 anos, deverá pagar multa civil no valor de duas vezes sua maior remuneração, e será proibido de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

Processo nº 0900032-38.2016.8.24.0078.

Notícia produzida com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Estado de São Paulo é condenado a indenizar aluno vítima de discriminação racial por professor

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou, com ajustes, sentença da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos que condenou o Estado de São Paulo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a aluno da rede pública estadual vítima de discriminação racial praticada por professor em sala de aula.

TJSP mantém condenação de homem que forneceu máquina de cartão usada em extorsão durante sequestro relâmpago

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por unanimidade, a condenação de um homem por extorsão mediante sequestro. A pena, fixada pela 5ª Vara Criminal de São José dos Campos, foi de oito anos de reclusão em regime inicial fechado.

TJSP nega indenização a convidada que presenciou tumulto em festa de casamento

A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença da 2ª Vara Cível da Comarca de Itu, que indeferiu pedido de indenização por danos morais ajuizado por mulher que presenciou confusão e agressões físicas durante uma festa de casamento. A decisão foi unânime.

TJSP mantém condenação de mulher que tentou ingressar com celular em presídio

A 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a condenação de uma mulher que tentou entrar com um celular escondido em um estabelecimento prisional para entregá-lo ao companheiro. A decisão foi proferida pela Comarca de Junqueirópolis.