Rupert Stadler, presidente da marca de automóveis de luxo Audi, foi preso no início dessa manhã (18/06) na Alemanha por estar envolvido no caso chamado de “Dieselgate”, um escândalo dos motores a diesel do grupo alemão Volkswagen.
Em nota divulgada à imprensa, o grupo Volkswagen confirmou a informação alegando que a detenção é temporária. “A ordem de prisão é baseada na ocultação de provas”, disse o comunicado.
Foram realizadas buscas na semana passada na casa de Stadler, durante a investigação de suspeita de fraude e impropriedades indiretas.
A Promotoria já havia determinado também na semana passada uma multa de 1 bilhão de euros à Volkswagen, por manipular emissões de gases poluentes em motores diesel. A empresa acatou a decisão e não recorrerá.
20 Pessoas ainda estão sob investigação que inspeciona se há outros veículos do grupo estariam equipados com um software que desativa os controles de emissões durante a condução regular.
Após o esquema de fraude ser descoberto, no final de 2015, a Audi admitiu que seus motores 3.0 litros V6 a diesel tinham o dispositivo que reduzia a emissão de poluentes apenas quando os carros passavam por testes.
Declaração de Culpa
No processo que corre nos EUA, país onde dois de seus gerentes estão presos, a Volkswagen se declarou culpada das acusações e firmou um acordo que custou em torno de US$ 25 bilhões.
Esse acordo prevê a recompra total de 500 mil veículos na América do Norte, em processo que deve continuar até o final de 2019. (Com informações do G1.)