MPRO se compara ao Hulk ao defender combate à corrupção

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Órgão se coloca como "vingador" e equipara outros heróis a áreas essenciais à população

O Ministério Público de Rondônia pensa ser um paladino da Justiça indestrutível. Pelo menos essa é a mensagem passada pelo órgão em uma paródia do filme Vingadores divulgada pela instituição.

O vídeo é baseado em uma cena do primeiro filme da saga que chega ao fim com Vingadores: Ultimato (Avengers Endgame, em inglês). Na "obra", o MPRO faz uma breve "análise" dos efeitos da corrupção no país enquanto o exército de Thanos invade Nova Iorque para destruir a humanidade.

Se não bastasse, o MPRO também compara os outros integrantes dos Vingadores a áreas essenciais de atendimento à população:

  • Viúva Negra - cidadania
  • Homem de Ferro - meio ambiente
  • Capitão América - segurança
  • Gavião Arqueiro - saúde
  • Thor - educação
MPRO se compara ao Hulk ao defender combate à corrupção | Juristas
Créditos: YouTube/Reprodução

Pegou mal

A publicação do vídeo não foi bem vista pela direção da instituição, sendo apagada logo em seguida após sua veiculação. O ato motivou, inclusive, manifestação do Procurador-Geral de Rondônia, Airton Pedro Marin Filho.

O chefe do MPRO negou que tenha autorizado qualquer publicação nesse sentido. Disse ainda que, assim que tomou conhecimento do fato, ordenou a retirada imediata do vídeo. "Verificou-se que a abordagem publicitária não guarda pertinência com a magnitude das atribuições institucionais e de seus membros", justificou.

Marin Filho também destacou que o MPRO "não pode ser confundido com personagens de ficção" e que a atuação do órgão deve sempre ser balizada pelo respeito à Constituição e às leis.

Vitória de Thanos?

Vale lembrar que em Vingadores: Guerra Infinita, terceiro filme da saga, Hulk é surrado por Thanos logo na primeira cena, após o titã destruir Asgard. O Juristas espera, sinceramente, que este não seja o mesmo destino do MPRO ou de Asgard, se for possível comparar a terra dos deuses nórdicos com o Brasil.

Confira o vídeo publicado pelo jornalista Reinaldo Azevedo em seu canal no YouTube:

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