Google será investigada por cinquenta estados e territórios dos EUA

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Google será investigada por cinquenta estados e territórios dos EUA
Créditos: inbj | iStock

Uma grande investigação antitruste sobre o Google foi aberta por um grupo de 50 procuradores-gerais de estados e territórios americanos com o objetivo de concluir se as práticas de publicidade digital da empresa ferem as leis que regem a concorrência. São 48 estados, mais o Distrito de Columbia e Porto Rico. Somente Califórnia e Alabama ficaram de fora do caso.

Liderados por Ken Paxton, do Texas, os procuradores estaduais anunciaram a investigação citando temores de que a gigante de tecnologia esteja aumentando os custos para os anunciantes e questionando se os consumidores estão, de fato, recebendo as melhores informações nos resultados de suas buscas no Google.

Com o anúncio da medida, as ações da Alphabet, controladora do Google, estavam em queda de 1% no início da tarde, a US$1.193,75 (8% a menos que um recorde batido em abril). 

O procurador-geral do Distrito de Columbia, Karl Racine, disse: “Estamos agindo como um só hoje para lançar o que, eu sei, será uma investigação completa e justa”. 

Além dessa investigação, o Google enfrenta também a investigação do Departamento de Justiça e de reguladores internacionais, que questionam o predomínio da empresa no mercado. Vale lembrar que, recentemente, a procuradora-geral de Nova York anunciou outra coalização de estados para investigar o Facebook.

Destacam-se também as críticas de políticos democratas e republicanos nos EUA sobre o domínio do Google e do Facebook sobre o mercado on-line. Em breve, a subcomissão antitruste da Câmara de Representantes do Congresso americano começará a audiência que abrange o impacto do uso de dados e sobre privacidade.

Na investigação do Departamento de Justiça, o Google é analisado quanto ao mercado de publicidade web e às operações de busca. A gigante de tecnologia disse que já esperava receber "demandas de investigação semelhantes dos procuradores-gerais. Continuamos a cooperar com o Departamento de Justiça, órgãos reguladores federais e estaduais nos EUA e outros órgãos reguladores em todo o mundo". 

(Com informações do O Globo)

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