Na última quinta-feira (18), a juíza Mariana Tavares Shu, da Central de Custódia de Benfica-RJ, manteve a prisão temporária de Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, acusada de participar da quadrilha que aplicou um golpe milionário na idosa Genevieve Boghici, de 83 anos, viúva do colecionar de artes Jean Boghici. Ela havia sido presa na terça-feira (16) junto do pai, Slavko Vuletic, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio. Ele também seguirá preso.
Durante a audiência, a defesa de Diana, apontada pela polícia como uma das falsas videntes da quadrilha, pediu sua liberdade provisória ou a concessão de prisão domiciliar, tendo em vista que ela possui três filhos menores e, em caso de manutenção da prisão, o encaminhamento de Diana para o seguro, pois ela está sendo ameaçada.
“Indefiro o pedido defensivo, que poderá ser reapreciado a critério do juízo natural. Encaminhe-se a custodiada para atendimento médico, pois faz uso de remédio controlado. Determino a colocação da custodiada em cela segura, a fim de resguardar sua integridade física, pois relatou que está sofrendo ameaças dos demais presos”, escreveu a juíza.
Slavko Vuletic também passou por audiência de custódia na quinta-feira. A juíza Rachel Assad da Cunha manteve a sua prisão temporária.
Os dois eram os únicos foragidos da operação “Sol Poente”, que no último dia 10 prendeu outras quatro pessoas, entre elas, Sabine Coll Boghici – filha da idosa lesada. Assim como Rosa Stanesco Nicolau, seu filho Gabriel Nicolau Traslavina Hafliger e Jacqueline Stanesco Gouveia também tiveram suas prisões temporárias mantidas após audiências de custódia realizadas no último dia (12).
Com informações do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).
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