MPF assina protocolo de intenções para defesa dos direitos dos migrantes e refugiados

Data:

MPF assina protocolo de intenções para defesa dos direitos dos migrantes e refugiados
Créditos: Melih Cevdet Teksen / shutterstock.com

A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) participou da assinatura do protocolo de intenções de caráter humanitário para promoção e defesa dos direitos dos migrantes, refugiados e apátridas que vivem no Estado. O documento é resultado de uma articulação entre várias instâncias para implementação de políticas públicas voltadas a esse público. Além do MPF assinaram o protocolo: Governo do Estado, Ministério Público do Estado do Paraná, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do Estado do Paraná, Polícia Federal, Universidade Federal do Paraná, Banco do Brasil e Fomento Paraná.

De acordo com a procuradora Regional dos Direitos do Cidadão, Eloisa Helena Machado, o protocolo é de extrema importância nessa época que estamos vivenciando, e demonstra a preocupação e os esforços do poder público em contribuir para a dignidade das pessoas em situação de apatridia, refúgio ou migração. Ressalta que, nas palavras da Doutora Isabel Marques, integrante do Alto Comissariado das Ações Unidas para os refugiados – ACNUR, esta é a maior crise humanitária desde a 2ª Guerra Mundial.

O protocolo de intenções foi assinado durante evento promovido pela Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos em comemoração ao Dia Mundial dos Refugiados – 21 de junho. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, a data é uma forma de chamar atenção da sociedade e seus governantes para o problema de milhares de pessoas que são obrigadas a fugir de suas cidades em função de sua raça, naturalidade, religião, grupo social ou opinião política.

“Hoje são mais de 65 milhões de pessoas forçadas a se deslocarem pelo mundo, 21 milhões refugiados e destes, 51% são crianças, que muitas vezes estão desacompanhadas”,a firmou a procuradora Eloisa Helena.

A procuradora também participou de uma audiência pública, em 26 de junho, sobre a nova Lei de Migração, nº 13.445, que substitui o Estatuto dos Estrangeiros e entrará em vigor em novembro deste ano. A audiência foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado e foi proposta pelo Conselho Estadual de Refugiados, Migrantes e Apátridas do Paraná (Cerma).

Confira a íntegra do protocolo de intenções de caráter humanitário assinado em 21/06.

Fonte: Ministério Público Federal

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSC anula recuperação judicial pelo mecanismo ‘cram down’ por descumprimento de requisitos

A 2ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) anulou a homologação de um Plano de Recuperação Judicial (PRJ) de duas transportadoras, anteriormente aprovado por meio do mecanismo conhecido como "cram down". A decisão foi tomada com base no descumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Recuperação Judicial e Falências (LRF), conforme prevê o parágrafo 1º do artigo 58.

Motociclista é condenado a pagar salário mínimo por pilotar em alta velocidade próximo a escolas

A 2ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a sentença que condenou um motociclista ao pagamento de um salário mínimo por trafegar em alta velocidade nas proximidades de escolas, colocando em risco a segurança pública. A decisão foi baseada no artigo 311 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que tipifica como crime a condução de veículo em velocidade incompatível com a segurança em locais com grande concentração de pessoas, como áreas escolares.

Esposa é condenada a indenizar suposta amante de marido por agressão pública

Em recente decisão proferida pelo Juizado Especial Cível da comarca de Lages, uma esposa foi condenada a indenizar em R$ 2 mil a suposta amante de seu marido, após agressão verbal e física em local público. A sentença, fundamentada no Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, visou eliminar estereótipos e garantir um julgamento justo, sem preconceitos ou discriminações de gênero.