Homem é condenado a 17 anos e 6 meses prisão pela morte da ex-companheira

Data:

Homem é condenado a 17 anos e 6 meses prisão pela morte da ex-companheira | Juristas
Crédito: areebarbar

O Conselho de Sentença do  2º Tribunal do Júri da Capital condenou a 17 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, Nayron Vilar da Silva, pelo assassinato da ex-mulher, em 2016. A vítima foi agredida e sufocada pelo ex-companheiro, dentro da casa em que morava, com o filho de três anos, no Morro do Urubu, em Pilares, Zona Norte da cidade.

O acusado ainda escondeu o corpo da mulher embaixo da cama por 12 dias, onde foi encontrado pela polícia já em estado de putrefação. A juíza Tula Correa de Mello ressaltou que o crime foi cometido por violência doméstica e na sentença, apontou o perfil agressivo do acusado, mesmo durante o julgamento:

“Desfavorável, ainda, o fato de se tratar de comportamento agressivo reiterado, certo que as testemunhas narram agressões anteriores motivadas pelo comportamento violento em razão do gênero por parte do réu que mesmo em juízo revela traços machistas ao se referir à atitude da vítima como ´desafiadora´, como se a mesma fosse obrigada a ter qualquer submissão à sua pessoa” , apontou a magistrada.

A defesa apresentou recurso.

Processo: 0175678-65.2016.8.19.0001

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

TJSP invalida venda de empresa por inclusão de crédito do qual não é titular

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em julgamento estendido, declarou a invalidade da venda de uma empresa que incluía no preço final valores de precatórios dos quais não era titular, caracterizando uma operação de crédito a non domino.

Mantida multa de empresa que vendia produtos fora do prazo de validade

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a decisão da Vara de Viradouro, proferida pela juíza Débora Cristina Fernandes Ananias Alves Ferreira, que negou o pedido de anulação de uma multa aplicada pelo Procon a um estabelecimento comercial. O local foi multado em R$ 20,6 mil por vender produtos fora do prazo de validade.

Plano de saúde custeará exame genético para tratamento de síndrome

A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a decisão da 10ª Vara Cível de Campinas, proferida pelo juiz André Pereira de Souza, que determinou que uma operadora de plano de saúde deve autorizar e custear a avaliação genética com pesquisa etiológica para um beneficiário portador da Síndrome de West.

Mantida condenação de mulher por estelionato

A 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão da 21ª Vara Criminal da Capital, proferida pela juíza Luciane Jabur Mouchaloite Figueiredo, que condenou uma mulher por estelionato. A pena foi fixada em dois anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.