O mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz da 1ª Vara Cível do Foro Regional da Restinga foi cumprido em um imóvel de Roberto de Assis Moreira, irmão de Ronaldinho Gaúcho, em Porto Alegre.
A ordem se originou em um processo de crime ambiental. Roberto não cumpriu o acordo ambiental firmado com a Justiça por danos causados em duas áreas quando da implantação do Instituto Ronaldinho Gaúcho.
O acordo envolvia a doação de uma área para a prefeitura de Porto Alegre e a constituição de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) com 22 hectares.
O Ministério Público explicou que, nas obras de dois parques esportivos, os réus “promoveram cortes de mata nativa, drenagens e movimentação de terras sem licença dos órgãos ambientais”, motivo pelo qual foram condenados por crime ambiental em 2013.
Na busca e apreensão, apreenderam três veículos de luxo e uma obra de arte do pintor André Berardo, além do arrolamento de diversos bens com valor econômico.
O advogado de Ronaldinho e Assis afirmou que a ação se trata de formalidade e feita na casa de Roberto de Assis: “Os veículos removidos para depósito do MP não são do Ronaldinho. A diligência foi contra o Roberto, irmão do Ronaldinho. Trata-se de processo antigo que cumpre formalidade de depósito dos bens que servem como garantia ao processo. Nós e o Ministério Público já estamos em contato para finalizar os processos definitivamente”.
Os irmãos já foram condenados em 2015 por crime ambiental em outro processo de mais de 8,5 milhões por terem construído um trapiche e canalizado um arroio em um sítio da família do jogador. (Com informações do Uol.)