Redes sociais combaterão fake news nas eleições

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fake news nas eleições
Créditos: Tanaonte | iStock

Diante da ascensão das notícias falsas (fake news), as redes sociais estão adotando práticas para combater esse fenômeno da desinformação, que pode ter como objetivo divulgar uma ideia, atacar uma pessoa física ou jurídica, ter ganhos econômicos, dentre outros.

Diante dos recentes escândalos, como o vazamento de dados envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica, ou os assassinatos e linchamentos divulgados na Índia pelo Whatsapp, a preocupação é enorme.

O Facebook anunciou um conjunto de medidas para reduzir a circulação das fake news, como realizar um acordo com agências de checagem para averiguar a veracidade de publicações. No Brasil, a checagem envolve as agências Lupa, Aos Fatos e France Press. Além disso, combaterá os perfis falsos que são instrumento de difusão dessas notícias.

Já o Google contribuiu para a fundação de uma coalizão internacional sobre o tema (First Draft), que realizará a checagem de informações nas eleições, com a presença de diversos órgãos de mídia do país. Além disso, criou Google Notícias para estimular o jornalismo de qualidade, financiando projetos e cursos, ajustou os sistemas de busca e inseriu “avaliadores de qualidade”, indicadores que orientam a ferramenta de busca a não disponibilizar conteúdo enganoso.

O Twitter não apresentou medidas específicas de combate às notícias falsas, mas luta contra perfis falsos, bots e “contas automatizadas mal-intencionadas e/ou que disseminam spam”. Ele aprimorou o processo de abertura e auditoria de contas, e expandiu a detecção de “comportamento mal-intencionado”.

Apesar da boa intenção, há grupos que entendem que tais medidas podem ser, de certa forma, prejudiciais. A Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação (Frentecom) entendeu que elas esbarram na dificuldade de definir o que é verdade e o que não é. Demonstraram preocupação também sobre a atuação das plataformas quanto a priorizar ou despriorizar/remover informações, o que pode causar a famosa “bolha”, com sérios impactos à diversidade e pluralidade”. (Com informações da Agência Brasil EBC.)

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