Dependência econômica é presumida em união estável e legitima pensão por morte

Data:

pensão por morte
Créditos: create jobs 51 / Shutterstock.com

O TRF1, por meio de sua Câmara Regional Previdenciária da Bahia, reformou sentença que julgou improcedente o pedido de pensão por morte de companheiro, concedendo à autora da ação o benefício desde a data do pedido administrativo (10/07/2015).

O juiz de primeiro grau entendeu que não havia dependência econômica comprovada em relação ao segurado falecido. Na apelação, a autora entendeu que comprovou nos autos a convivência com seu companheiro até a data da morte, mostrando também a qualidade de segurado especial dele (garimpeiro).

O relator explicou que a companheira, em união estável, é beneficiária do RGPS como dependente do segurado, presumindo-se sua dependência econômica. Ele entendeu que as provas demonstraram a relação estável até o óbito do segurado (09/07/1991), inclusive a certidão de nascimento de um filho do casal, cuja paternidade foi reconhecida em ação própria.

união estável
Créditos: Andreas Rauh/Shutterstock.com

Diante disso, julgou procedente em parte o pedido da autora para reformar a sentença e conceder o benefício de pensão por morte desde o pedido administrativo. (Com informações do Tribunal Regional Federaal da 1ª Região.)

Processo nº 0060425-17.2016.4.01.9199/GO

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Empresa condenada por uso indevido de marca registrada

A 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que uma empresa cessasse a venda de roupas que utilizavam indevidamente uma marca registrada por outra empresa do mesmo segmento.

Modelo de contrato de prestação de serviços de Personal Trainer para Triatetlas

O presente contrato tem por objeto a prestação de serviços de personal trainer especializado em treinamento para triatletas, com o objetivo de melhorar o desempenho do Contratante nas modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Empresa de fotos e vídeos condenada por falha em filmagem de casamento

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a decisão da Comarca de Lavras que responsabilizou uma empresa de fotografia e vídeo a pagar R$ 10 mil por danos morais e R$ 1,4 mil por danos materiais a uma noiva, devido a falhas na filmagem de seu casamento.

Homem trans será indenizado por não ter nome social reconhecido em registro bancário

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) alterou uma decisão inicial e determinou que um banco indenize um homem trans em R$ 10 mil por danos morais devido ao não reconhecimento do seu nome social nos registros bancários.