A 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu nesta segunda-feira (9), pela manutenção de uma das prisões preventivas decretadas contra o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. A decisão se refere ao processo da Operação Eficiência 1, desdobramento da Lava Jato do Rio.
Nessa ação, o ex-governador é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, praticadas em um esquema de propinas para favorecer o empresário Eike Batista.
Os desembargadores rejeitaram recurso da defesa de Cabral que pedia a suspensão da prisão, decretada em 2017 e pedia a substituição por medidas cautelares, como a prisão domiciliar. Os advogados alegam que a prisão dele se tornou uma antecipação do cumprimento da pena.
A defesa também sustentou quebra de isonomia, já que todos os demais réus condenados no mesmo processo tiveram o direito de recorrer em liberdade.
Para a relatora do processo, a desembargadora federal Simone Schreiber, a soltura de Cabral poderia pôr em risco a ordem pública, porque ele ainda poderia exercer influência política mesmo estando afastado de mandatos eletivos.
Com informações do UOL.
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