A Justiça de São Paulo determinou a penhora da receita dos contratos de publicidade do ex-piloto Emerson Fittipaldi. A decisão, do juiz de Direito Luiz Gustavo Esteves, da 11ª vara Cível do Foro Central de São Paulo, foi tomada em razão de uma dívida de cerca de R$ 1,5 milhão do bicampeão mundial de Fórmula 1 com a empresa Travessia Securitizadora de Créditos Financeiros. Segundo o UOL, com problemas financeiros, Fittipaldi tem dívidas estimadas em mais de R$ 50 milhões com credores.
Ao pedir a penhora dos valores à Justiça, a empresa afirmou que, embora o ex-piloto tenha uma situação que beire a insolvência, nas redes sociais ostenta uma vida de luxos. “Em que pese as inúmeras dívidas que possui no Brasil, isso nada lhe afeta, sendo que não há nenhuma movimentação no sentido de saldar algum de seus débitos.”
Campeão mundial em 1972 pela Lotus e bi em 1974 pela McLaren, em 2021, Emerson Fittipaldi assinou um contrato publicitário para atuar como “embaixador” da empresa Magnum Tires, revendedora dos pneus GT Radial. O ex-piloto afirmou a Justiça, que a contratação prevê o pagamento de 30 parcelas de R$ 25 mil, sendo que 70% seriam destinados a ele, e o restante, para a empresa que o agencia.
Ele afirmou ainda, que o contrato publicitário é atualmente a sua única fonte de renda, sendo “indispensável para a sua subsistência e de sua família” e frisou que, de acordo com a lei, a remuneração por trabalho é “impenhorável”.
A argumentação não foi aceita pelo juiz Luiz Gustavo Esteves, para quem, o estilo de vida Fittipaldi “não condiz com as afirmações feitas”.
A dívida com a empresa Travessia foi originada em um empréstimo feito em setembro de 2011 pelo piloto no Banco do Brasil. Os direitos dessa operação foram, posteriormente, repassados para a empresa securitizadora, quando já havia uma ação judicial de cobrança.
Em entrevistas o ex-piloto teria dito, que as dívidas surgiram quando tentou investir em etanol, aderindo a um programa lançado pelo governo, mas que, segundo ele, nada do prometido foi realizado. Os empréstimos bancários, com juros altos, teriam agravado a situação. As informações foram divulgadas pelo colunista Rogério Gentile, do UOL.
Com informações do UOL.
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