Justiça rejeita pedido de Gustavo Scarpa para penhora de bens de Willian Bigode

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Jogo de Futebol - Injúria Racial - Gol
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A Justiça de São Paulo recusou nesta sexta-feira (11) o pedido do jogador Gustavo Scarpa para realizar penhora nos bens de Willian Bigode e seus sócios. A decisão foi do juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível de São Paulo. O juiz considerou que a situação permanece a mesma desde que ele também rejeitou a medida de bloquear 30% do salário de Bigode. A informação é da coluna de Diego Garcia, no UOL.

No final de julho, o juiz negou o pedido de Gustavo Scarpa para bloquear 30% do salário de Willian Bigode. O pedido de bloqueio dos bens do jogador do Athletico-PR, sua esposa e da sócia do casal na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial também foi negado.

Os advogados de Scarpa haviam solicitado ao juiz que reconsiderasse o pedido, argumentando que as pedras preciosas oferecidas como garantia valem R$ 6 mil, não R$ 2,4 bilhões, como afirmado pela Xland, indicada pela empresa de Bigode. No entanto, encontraram resistência na recusa do tribunal.

Leilão Extrajudicial
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"Inexiste qualquer surpresa, na medida que o Magistrado, acertadamente, manteve a coerência do que já havia decidido em momento processual anterior. A impressão que fica é que algumas movimentações processuais são semeadas sem qualquer fundamento jurídico a amparar um propósito processual. O objetivo que se percebe é o nítido interesse em causar um desgaste através da veiculação das matérias na mídia", disse Bruno Santana, advogado de Willian Bigode.

O propósito de Scarpa ao instaurar o processo legal é buscar o ressarcimento, ao menos parcial, dos R$ 6,3 milhões que ele investiu em criptomoedas por meio da Xland. O jogador não conseguiu reaver o montante investido quando tentou recuperar seus fundos, motivo pelo qual ele recorreu à Justiça.

Scarpa moveu uma ação contra a empresa de seu ex-companheiro de Palmeiras, alegando que ela o direcionou para a Xland. O mesmo ocorreu com o lateral Mayke, que também está processando a WLJC. A empresa associada a Bigode sustenta que não mantinha contratos com os dois jogadores e não reteve os valores que eles investiram.

No final de junho, a Justiça já havia concedido uma vitória a Scarpa em uma disputa legal contra o atacante. O tribunal considerou que o atual jogador do Athletico deve ser réu na ação movida pelo ex-colega de Palmeiras.

Conforme o UOL, procurada a defesa de Scarpa, não se manifestou.

Com informações do UOL.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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