Modelos de Petição

Modelo de Petição - Ação de Contrafação

Modelo de Petição de Ação de Contrafação

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE …………………… (UF)

………………………………….…………….. (nome completo), …..………..………………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ………… (profissão), portador(a) do documento de identidade RG nº ………………. e inscrito(a) no CPF/MF sob nº…………., residente e domiciliado(a) na ……………. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), representado(a) por seu(sua) Advogado(a) e bastante procurador(a) ao final assinado(a), conforme instrumento de mandato em anexo (doc….), com escritório profissional situado na cidade de ……., na ……………….. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), local onde recebe notificações e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com base nos art. 287 do Código de Processo Civil combinado com o art. 5º, XXIII da Constituição Federal de 1988, instaurar a presente

AÇÃO DE CONTRAFAÇÃO

contra ……………….. (nome completo), ……………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ……………. (profissão), portador(a) da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito(a) no CPF/MF sob nº …………., residente e domiciliado(a) na cidade de …………, na ………… (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), seguindo o rito ordinário, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

1 – FATOS

O Requerente é detentor da patente nº …., expedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, datada de ……. (dia, mês e ano), conforme documento anexado (doc. ….).

Foi constatado que o Requerido introduziu no mercado um produto que é cópia do produto patenteado pelo Requerente, sem estar legalmente constituído como pessoa jurídica ou comerciante, e, mais gravemente, sem qualquer autorização do Requerente ou registro junto ao INPI - Instituo Nacional da Propriedade Industrial.

É importante destacar, Excelência, que o Requerente anexa à presente ação uma nota fiscal do produto adquirido do Requerido, que detalha todas as características do produto patenteado de sua propriedade.

Este ato do Requerido caracteriza-se como contrafação, razão pela qual o Requerente já o notificou extrajudicialmente para cessar qualquer atividade relacionada à fabricação e venda do produto em questão.

2 – DIREITO

A legislação vigente assegura ao Requerente a exclusividade sobre a invenção do produto, amparada pela Constituição Federal e, especificamente, pela Lei nº 9.279/96, que regula os direitos e deveres relativos à propriedade industrial.

Esta lei protege o titular da propriedade industrial, permitindo-lhe impedir que terceiros, sem sua autorização, produzam, utilizem, vendam ou importem produto objeto de patente, assegurando-lhe também o direito à reparação por danos.

É relevante ressaltar que as vendas ilegais realizadas pelo Requerido têm causado prejuízos significativos ao Requerente, afetando negativamente seu faturamento.

3 – DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, solicita-se a citação do Requerido no endereço mencionado no início desta petição, para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de confissão e revelia quanto aos fatos alegados.

Requer-se a admissão de todas as formas de prova legalmente permitidas, especialmente o depoimento pessoal do Requerido, oitiva de testemunhas, apresentação de documentos, expedição de ofícios e precatórias, realização de perícias e demais provas pertinentes.

Ao final, requer-se que a ação seja julgada procedente, determinando-se que o Requerido se abstenha de produzir o produto em questão, sob pena de multa diária a ser fixada por Vossa Excelência.

Solicita-se, ainda, a condenação do Requerido ao pagamento de indenização conforme estabelecido nos artigos da Lei 9.279/96, a partir da data da notificação extrajudicial, além das despesas processuais e honorários advocatícios.

Atribui-se à causa o valor de R$……….. (valor da causa por extenso), para todos os efeitos legais.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

………., …. de …………. de ……….
(local e data)

……………………
Advogado(a) (nome)
OAB/…… nº ……..

Crédito: Relif | Istock

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O recurso de uma empresa de engenharia florestal, que queria ser indenizada pelas árvores plantadas no imóvel rural, foi negado pela 4ª Turma do STJ. Para o tribunal superior, as árvores não poderiam ser classificadas como bem móvel por antecipação, mesmo no caso de árvores de reflorestamento destinadas ao corte, porque não há ressalva expressa na transferência do imóvel rural quanto aos direitos sobre a cobertura vegetal. Assim, o comprador tem plenos direitos sobre o terreno e a cobertura vegetal, adquirida como acessório da terra nua.