Relatório aponta que 1/3 das advogadas já sofreu assédio no trabalho

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Documento faz recomendações para coibir o bullying e a discriminação de gênero no trabalho

Um relatório da Ordem Internacional dos Advogados e Advogadas (IBA, na sigla em inglês) aponta que ao menos um terço das advogadas já sofreu assédio no trabalho. O documento de 130 páginas foi lançado na quarta-feira (15/5) em Londres e faz dez recomendações para coibir o bullying e a discriminação de gênero no setor.

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Créditos: g-stockstudio | iStock

O relatório “Nós Também? Bullying e Assédio Sexual na Profissão Jurídica” foi elaborado a partir de entrevistas com 7 mil profissionais do Direito em 135 países.

De acordo com os dados coletados, uma em cada três advogadas já sofreu assédio sexual e, em 75% dos casos, não denunciou. Além disso, cerca de 65% das profissionais vítimas de bullying ou assédio pensou em abandonar o emprego.

Saiba mais:

“Esse tipo de comportamento é maléfico e deve ser combatido. Profissionais da área jurídica vêm regularmente prestando serviços de aconselhamento sobre bullying e assédio sexual a outros setores. No entanto, se a nossa própria casa não estiver em ordem, a nossa capacidade de gerar uma mudança mais ampla fica prejudicada”, observa o Diretor Executivo da IBA, Mark Ellis.

De acordo com o presidente da IBA no Brasil, Horacio Bernardes Neto, o combate ao assédio deve se tornar prioridade no setor. “É profundamente vergonhoso que a nossa profissão esteja repleta de comportamentos negativos no local de trabalho. A IBA lançará uma campanha de engajamento internacional para garantir que a erradicação do bullying e do assédio sexual se torne prioridade”, comentou.

A campanha é internacional e será lançada em eventos em Edimburgo (Escócia), Cidade do México, Nova York e Washington D.C. (EUA), e Seul (Coreia do Sul), onde terá a participação da ex-primeira ministra australiana, Julia Gillard.

Clique aqui para ler o relatório completo.

Caio Proença
Caio Proença
Jornalista pela Cásper Líbero. Trabalhou em O Diário do Pará, R7.com, Estadão/AE e Portal Brasil.

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