Na última quinta-feira (15), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou a quebra de sigilo de 49 contas no Twitter e no Facebook que promoveram ataques racistas e transfóbicos a vereadora de São Paulo, Erika Hilton (PSOL). A ação foi movida contra 50 perfis, mas um deles não foi localizado pela Justiça.
Um dos acusados, chegou a visitar o gabinete da vereadora em janeiro deste ano na Câmara Municipal de São Paulo, se identificando como ‘garçom reaça’. O suspeito utilizava uma máscara de proteção com a frase ‘Deus é amor’ e visitou o local com uma mochila. Por conta do caso, a vereadora registrou um Boletim de Ocorrência (BO) e pediu o apoio da Guarda Civil Metropolitana, passando a ser acompanhada por um segurança particular.
Segundo a defesa de Hilton, publicações dos perfis denunciados traziam xingamentos como “ser desprezível”, “raça imunda”, “vagabunda”, “jumenta”, “traveco” e “cabelo desse serve pra tirar ferrugem de ferro”, dentre outras ofensas. A defesa da vereadora, pede uma indenização de R$ 10 mil para cada proprietário dos perfis, caso haja condenação.
Após os ataques criminosos nas redes, a vereadora declarou, “Quando uma mulher negra e travesti passa a ocupar uma função pública de prestígio, ataques em redes sociais são utilizados como tática de intimidação”, afirmou a vereadora.
Com informações do UOL e Veja.
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