MPF promove audiência pública para tratar de assédio organizacional na Universidade Federal de Goiás

Data:

MPF/GO promove audiência pública em Jataí para tratar de assédio organizacional na UFG
Créditos: nanmulti / shutterstock.com

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), por meio da Procuradoria da República em Rio Verde (PRM/Rio Verde), promove no próximo dia 27 audiência pública para abordar questões relativas ao assédio organizacional (sexual e moral) vivenciado no âmbito da Universidade Federal de Goiás (UFG), mais precisamente na Regional da cidade de Jataí.

Procedimento investigatório criminal foi instaurado pelo MPF/GO, no início deste mês, com o objetivo de apurar indícios da prática dos crimes de assédio sexual e estupro praticados por professor da UFG, Regional Jataí, durante o exercício de suas atribuições  (clique aqui e leia a notícia).

Para o procurador da República Jorge Luiz Ribeiro de Medeiros, responsável pela convocação da audiência, é necessário que a comunidade discuta a questão do assédio organizacional, que se configura não apenas pela postura ativa de instituições em promovê-lo, mas também por sua omissão no combate efetivo dessa prática. “A Administração Pública, aí inclusas as Instituições Federais de Ensino Superior, possuem o dever de adotar medidas protetivas e preventivas em face de condutas de assédio moral e sexual”, explica o procurador.

Aberta à participação da sociedade em geral, a audiência pública será realizada no Campus Jatobá da UFG em Jataí, na próxima terça-feira (27), a partir das 13h.

MPF em Movimento – A iniciativa de convocação da audiência pública está inserida no contexto da implantação da projeto “MPF em Movimento” nos municípios de atribuição da PRM de Rio Verde. O projeto, que busca ampliar o contato da sociedade civil com as pautas de responsabilidade do MPF, tem a proposta de promover visitas e debates junto a comunidades e movimentos sociais para efetivar a presença da instituiçãonos diversos espaços de discussões, inclusive no campo legislativo. O MPF considera que os avanços nas pautas da cidadania dependem de uma atuação permanente e de diálogo franco com os grupos sociais, organizados ou não, e com as instituições. Criado no ano de 2013 em Manaus, o projeto tem o procurador da República Jorge Medeiros como um de seus idealizadores e já é replicado em outras unidades do MPF.

SERVIÇO
Evento: Audiência Pública
Tema: Assédio Organizacional (Assédio Moral e Sexual)
Público-alvo: sociedade em geral
Data: 27 de junho
Horário: a partir das 13h
Local: Cidade Universitária José Cruciano de Araújo (Unidade Jatobá), Rodovia BR-364, Km 192, Setor Parque Industrial, nº 3800, Jataí/GO.

Fonte: Ministério Público Federal

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.