O TJ-GO criou uma licença-prêmio para seus magistrados, o que gerou descontentamento da OAB-GO. O benefício dá 3 meses de licença remunerada a cada 5 anos de serviços.
A entidade fez duras críticas à medida, afirmando que ela não atende ao interesse público e que foi imposta sem debate. A crítica provocou revolta na Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), que respondeu que a advocacia critica o benefício, mas não fala da apuração da origem dos “honorários milionários” que “também são produtos da corrupção”.
A Ordem destacou que a manifestação feita é um dever constitucional “de se posicionar a favor dos advogados e da sociedade”. Mas a associação questiona o motivo da revolta apenas com o benefício dos juízes: “Qual a razão para a OAB adotar uma conduta claramente discriminatória, na medida em que o seu discurso seletivo de moralidade não serviu para fazer protestos contra o recebimento de licença-prêmio por Promotores e Procuradores de Justiça, Procuradores de Estado, Defensores Públicos e Delegados de Polícia?”. (Com informações do Jota.Info.)