Os advogados Zanone Manuel de Oliveira Júnior, Fernando Costa Oliveira Magalhães, Marcelo Manoel da Costa e Pedro Augusto de Lima Felipe e Possas estão sendo processados pela prática, em tese, de organização criminosa, crime contra a segurança Nacional, terrorismo e crimes tributários, por supostamente terem participado do atentado contra o candidato a Presidente da República Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora/MG.
De acordo com a ação penal, Adelio Bispo de Oliveira tentou matar o candidato com uma facada e foi preso em flagrante. Ele foi autuado pela prática de atentado pessoal, ou ato de terrorismo por inconformismo político. Na manhã seguinte, Zanone se deslocou para Juiz de Fora e encontrou os demais advogados para acompanharem o agressor na audiência de custódia, que homologou a prisão e determinou a transferência do acusado para a Penitenciária Federal de Campo Grande/MS.
Para os autores da ação, na audiência de custódia, o acusado manifestou-se de forma lúcida e coerente sobre o ocorrido, mas deixou transparecer que existia a possibilidade real do envolvimento de outras pessoas no planejamento, financiamento e execução do atentado, embora tenha negado tal possibilidade. No caso, os envolvidos seriam os advogados.
Eles destacam que o acusado é desempregado e não teria condições para custear os honorários advocatícios de profissionais de uma conceituada banca de advocacia mineira. Inclusive, afirmam que, os advogados foram questionados sobre o fato e apresentaram versões contraditórias.
Diante dos fatos, entenderam que só é possível confirmar a suspeita se forem determinadas diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial para apurar as condutas dos representados.
Por isso, pediram o recebimento da Notícia-Crime e sua distribuição ao órgão competente do Ministério Público Federal, ou outro, cuja competência venha a ser determinada, para
que sejam observados os trâmites de apuração dos fatos e eventual propositura de ação penal.