CPF se tornará ‘chave universal’ para uso de serviços públicos

Data:

Decreto pode ser publicado até o fim da próxima semana.

chave universal
Créditos: Artisteer | iStock

Foi finalizado o texto de um decreto feito pela equipe econômica do governo federal que permitirá que o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) seja uma espécie de “chave universal” para que o cidadão possa utilizá-lo em serviços públicos federais.

O decreto, que já se encontra na Casa Civil, será publicado em breve

O secretário de Desburocratização do governo, Paulo Uebel, confirmou a informação. De acordo com ele, essa medida é para facilitar a concessão e a prestação de serviços públicos federais, e também que o cidadão não precise memorizar diferentes números de identificação por conta de vários documentos.

“O CPF vai ser uma espécie de chave universal. O cidadão poderá usar outros números – o governo que não poderá exigir. A ideia é simplificar e desburocratizar a vida das pessoas”, afirmou Uebel.

A equipe econômica do governo afirma as informações sobre os cidadãos estão fragmentadas em diversas bases de dados, muitas duplicadas e inconsistentes, dificultando o trabalho federal assim como facilita irregularidades.

O governo tem a intenção de instituir um cadastro que reúna os dados do cidadão a partir da integração de plataformas digitais.

A partir da publicação do decreto, os

Os órgãos do governo federal terão um prazo de três meses a partir da data de publicação do decreto para se adaptar à nova medida.

O secretário citou alguns exemplos de como deve funcionar o novo sistema:

  • Se o cidadão vai ao INSS, não precisará mais informar o número do NIS.
  • Se for à Caixa, não precisará saber o número do PIS
  • Se for tirar a 2ª via da certidão de reservista, não precisará mais informar o número, apenas o CPF
  • Se for no cadastro único dos benefícios sociais, bastará informar o número do CPF

Segundo Uebel, o decreto deve ser publicado até o final da próxima semana. (Com informções do G1.)

 

Juristas
Juristashttp://juristas.com.br
O Portal Juristas nasceu com o objetivo de integrar uma comunidade jurídica onde os internautas possam compartilhar suas informações, ideias e delegar cada vez mais seu aprendizado em nosso Portal.

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Concessionária de energia é condenada a indenizar usuária por interrupção no fornecimento

A 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação de uma concessionária de energia ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais a uma usuária que ficou sem fornecimento de energia elétrica por quatro dias, após fortes chuvas na capital paulista em 2023. A decisão foi proferida pelo juiz Otávio Augusto de Oliveira Franco, da 2ª Vara Cível do Foro Regional de Vila Prudente.

Homem é condenado por incêndio que causou a morte do pai idoso

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação de um homem pelo crime de incêndio que resultou na morte de seu pai idoso. A decisão, proferida pela Vara Única de Conchal, reduziu a pena para oito anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.

Remuneração por combate a incêndio no Porto de Santos deve se limitar ao valor do bem salvo

A 9ª Vara Cível de Santos condenou uma empresa a pagar R$ 2,8 milhões a outra companhia pelos serviços de assistência prestados no combate a um incêndio em terminal localizado no Porto de Santos. O valor foi determinado com base no limite do bem efetivamente salvo durante a operação.

Casal é condenado por expor adolescente a perigo e mantê-lo em cárcere privado após cerimônia com chá de ayahuasca

A 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou a condenação de um casal pelos crimes de sequestro, cárcere privado e exposição ao perigo à saúde ou vida, cometidos contra um adolescente de 16 anos. A decisão, proferida pela juíza Naira Blanco Machado, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, fixou as penas em dois anos e quatro meses de reclusão e três meses de detenção, substituídas por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo.