Após audiência de custódia, o fazendeiro, Arilson Strapasson, preso pela Polícia Federal (PF) no Pará, após denúncia de que teria ameaçado dar um tiro na barriga do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguiu a liberdade provisória na noite desta sexta-feira (4).
A decisão foi da juíza Mônica Guimarães. Ela determinou que Strapasson não se aproxime de Alter do Chão, a cerca de 37 quilômetros da zona urbana de Santarém, pelos próximos 10 dias. Lula cumpre agenda na região.
Arilson foi preso em Santarém, na quinta-feira (3). Conforme comunicado do Palácio do Planalto, o suspeito comprava bebidas em uma loja quando teria dito que “daria um tiro na barriga do presidente”. Ele também teria perguntado às pessoas que estavam no estabelecimento, onde Lula se hospedaria.
O Presidente Lula chegou à cidade na tarde de sexta-feira (4) e deve visitar Alter do Chão neste fim de semana. Na segunda-feira (7), cumpre agenda em Santarém, antes de partir para Belém, onde participa da Cúpula da Amazônia.
Conforme o advogado de Strapasson, Renato Martins, o fazendeiro mora em Novo Progresso, com casas em Alter do Chão e na região do Chapadão. Estes últimos foram alvos de busca e apreensão pela PF.
“Ele (Arilson) deve permanecer em Santarém para resolver essa questão. A Justiça entendeu que não havia motivo para manter a prisão porque não houve comprovação de que meu cliente tenha de fato feito a ameaça de atirar no presidente. O que houve foi uma denúncia que deverá ser investigada”, disse Renato Martins.
Com informações da Agência Brasil, Poder 360 e Carta Capital.
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