Faculdade Zarns Salvador cancela matrícula de aluna de Medicina após decisão judicial

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Créditos: Seb_ra | iStock

A Faculdade Zarns Salvador cancelou a matrícula de uma aluna de medicina após uma decisão judicial que suspendeu uma liminar que determinava sua inscrição nas aulas. A jovem havia entrado com um processo contra a instituição por ter sido impedida de realizar a matrícula no 11° semestre.

A faculdade confirmou que a estudante não faz mais parte do quadro de alunos de medicina da Zarns Salvador, em cumprimento à nova decisão judicial que exigia uma resposta em até 48 horas. A instituição reafirmou seu compromisso com o rigor na comprovação documental de todos os alunos, visando à excelência e à segurança nos processos.

A defesa da estudante optou por não comentar a decisão.

Uma fonte ligada à instituição informou que a Faculdade Zarns Salvador recorreu da liminar que determinava a matrícula da aluna no semestre 2024.1 do curso de Medicina. A liminar também previa acesso imediato a todo o material didático, realização de avaliações e entrega do histórico acadêmico.

Polêmica envolvendo estudante

Estudantes do 11° semestre do curso de Medicina da Faculdade Zarns Salvador questionaram a decisão judicial que permitiu a matrícula da aluna na instituição. Segundo relatos, a estudante teria cursado apenas o segundo semestre na instituição, após transferir-se de uma faculdade em São Paulo, e não teria retornado regularmente depois disso.

Ao final de 2022, quando a turma cursava o 8º período, a comissão de formatura teria descoberto que a estudante não estava matriculada na faculdade desde o terceiro semestre. Em seguida, ela teria tentado participar do ensaio fotográfico da formatura, mas foi negado pela turma. Então, alugou uma beca e fez fotos sozinha para fingir que também estava se formando.

Relatos de colegas indicam que a aluna pedia aos professores para assinar os taxímetros, documento que registra frequência em internato, para tentar comprovar sua carga horária. Outra estratégia seria tirar e postar fotos em frente aos locais de estágio dos estudantes para simular uma rotina de aluna de medicina. Além disso, teria produzido um boletim falso do 10º semestre com matérias inexistentes na grade curricular.

Um estudante afirmou que está sendo produzido um documento para atestar que a aluna não estudou com a turma. “Ela só tem boletim até o segundo semestre. Dizer que ela estudou em São Paulo até o 10º semestre não é verdade. Ela só fez o segundo semestre e trancou”, explicou.

Com informações do Correio da Bahia.


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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