Audiência de custódia decide manter prisão de suspeito pela morte do advogado Rodrigo Crespo

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Audiência de custódia decide manter prisão de suspeito pela morte do advogado Rodrigo Crespo | Juristas
Créditos: simpson33 | iStock

O juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica decidiu manter a prisão temporária do policial militar Leandro Machado da Silva, um dos suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Crespo. O crime ocorreu no dia 26 de fevereiro, quando Crespo foi executado a tiros próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no Centro do Rio. Outros dois acusados de participação no crime, Cesar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes, passarão por audiência de custódia nesta quinta-feira (7/3).

Na decisão, o juízo seguiu a manifestação do Ministério Público, que defendeu a manutenção da prisão de Leandro. O juízo considerou válido o mandado de prisão e a legalidade de seu cumprimento.

O documento afirma: "Nesse sentido, tem-se que o mandado de prisão é válido e não há notícia nos autos acerca de alteração da decisão que determinou a expedição do referido mandado, sendo vedado ao juízo da CEAC reavaliar o mérito da decisão que decretou a prisão. Assim, conforme referido, cabe à CEAC avaliar tão somente a regularidade e legalidade do cumprimento do mandado de prisão, bem como determinar a apuração de eventual abuso estatal no ato prisional. Estando tudo regular, nada a prover. Comunique-se, com urgência, ao juízo natural acerca da presente decisão, bem como para eventual regularização do BNMP."

Além disso, o juízo acolheu o pedido da defesa de Leandro para ele receber atendimento médico, já que afirmou não estar se sentindo bem. “Por fim, considerando a situação de saúde do custodiado, determino o seu encaminhamento para atendimento médico, em até 24 horas de seu ingresso na unidade prisional, em que permanecerá acautelado, sem prejuízo da disponibilização da medicação necessária, a critério do médico responsável. Oficie-se ao coordenador da SEAP para cumprimento, servindo a presente assentada como ofício.”

Com informações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).


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Ricardo Krusty
Ricardo Krusty
Comunicador social com formação em jornalismo e radialismo, pós-graduado em cinema pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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