O juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados (MS) decretou a prisão preventiva do policial militar Dijavan Batista dos Santos, que matou o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho dentro de uma sala de cinema em um shopping após uma briga por poltronas.
O magistrado levou em conta o fato do crime ter acontecido em “uma sala de cinema lotada de pessoas no período vespertino [14h] em uma sessão de filme destinado ao público jovem sendo período de férias onde, por lógica, as sessões ficam mais cheias de crianças e adolescentes”. Ele considerou também a “aparente motivação fútil” do crime.
Para ele, “Tudo isso estaria a indicar a periculosidade social do autuado, policial militar, cujo comportamento esperado é de equilíbrio e discernimento quanto à necessidade de se efetuar disparo de arma de fogo dentro de um local com grande aglomeração de pessoas, com possibilidades de saída restritas”.
Entenda o caso
O bioquímico Julio Cesar Ceveira Filho de 43 anos, foi morto dentro da sala 1 do Cine Araújo que fica no shopping Avenida Center em Dourados. Ele foi atingido com um tiro na região do tórax que transfixou o pescoço. Julio foi assassinado na frente da filha de 16 anos.
O autor do disparo, o PM Dijavan Batista dos Santos estava no cinema com seus dois filhos, um de 14 e um de 10 anos. A sala exibia o filme “Homem-Aranha: Longe de Casa”. De acordo com a polícia, a briga teria começado por conta das poltronas que ocupavam. A arma do policial militar, segundo a polícia, não era registrada, o PM alegou ter herdado-a do pai.
(Com informações do G1)