Inaugurada programação sobre Direitos Humanos e Origem Nacional na JFRS

Data:

Inaugurada programação sobre Direitos Humanos e Origem Nacional na JFRS | Juristas
Créditos: Divulgação

Com solenidade realizada no dia 30/3, no Memorial da Justiça Federal em Porto Alegre, teve início o evento “Direitos Humanos e Origem Nacional: identidades, migração e naturalização na Justiça Federal”. Além do acolhimento de exposições artísticas, a programação inclui mostra de autos findos que exemplificam a atuação do Judiciário na esteira dos direitos humanos e na busca da solução dos conflitos que perpassam a temática. As atividades são abertas ao público e permanecem até 8/8.

Na abertura da cerimônia, o diretor do Foro da Seção Judiciária do RS (SJRS), juiz federal Eduardo Picarelli, destacou a contribuição dos povos que vieram e ainda vêm ao Brasil em busca de acolhida. “Somos um país de múltiplas culturas, somos um estado construído a partir da contribuição de diferentes povos: os que aqui estavam e os que aqui chegaram em diferentes épocas e contextos sociais econômicos”, lembrou. “Todos trazem os seus saberes, fazeres, valores e fé”, disse.

Mencionando a intensificação da imigração na última década, ele defendeu a igualdade como regra no tratamento oferecido aos estrangeiros. Picarelli assegurou que , conforme a Constituição Federal, “é objetivo fundamental da República promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Ele concluiu sua fala reiterando a necessidade de esforço conjunto para a promoção da inclusão de migrantes e refugiados.

O evento conta com a parceria do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, da Defensoria Pública da União no Rio Grande do Sul e das seções judiciárias do Paraná e de Santa Catarina. Participam, ainda, FEEVALE, Fundação Escola Superior do Ministério Público, Uniritter, PUCRS e a UFRGS. Também colaboram a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, o Grupo de Assessoria a Imigrantes e Refugiados (Gaire) e a Associação Antônio Vieira (Asav).

Exposições e Atividades

– “Vidas Refugiadas” – focada no cotidiano de oito refugiadas que vivem no Brasil, a exposição dá visibilidade e voz às mulheres que pedem refúgio no país. Com imagens do fotógrafo Victor Moriyama e curadoria da advogada Gabriela Cunha Ferraz, de São Paulo, a mostra revela as necessidades, os dilemas e as conquistas das retratadas e permite ao público refletir sobre sua integração à vida em território brasileiro.
– “Gente como Nós” – mostra fotográfica integrante do projeto desenvolvido por alunos do curso de Graduação em Publicidade e Propaganda da UniRitter – Laureate International Universities, que buscar acolher e integrar imigrantes senegaleses, haitianos e de outras nacionalidades junto aos moradores de Porto Alegre e da região metropolitana.
– “Direitos Humanos e Migração: Para Além da Diversidade Cultural (Do Multicultural ao Intercultural) – mostra de banners realizada pelo grupo de pesquisa da Fundação Escola Superior do Ministério Público/FMP.
– Encontro “Gente como Nós” – acontece no dia 16/5, às 18h, no auditório da Justiça Federal. Roda de música e bate-papo com imigrantes, com a participação de juiz federal.
Outras ações: também estão previstas sessões de cinema, palestras, mutirão de atendimento aos migrantes e refugiados e oficinas junto às varas federais.

 

Serviço:

Todas as atividades são gratuitas

Horário: segunda a sexta-feira, das 13h às 18h

Até 08/08/2017

As visitações em grupo podem ser agendadas pelo e-mail: [email protected].

Deixe um comentário

Compartilhe

Inscreva-se

Últimas

Recentes
Veja Mais

Paraíba ganhará este ano Câmara de Mediação e Arbitragem

A Paraíba está prestes a dar uma valorosa contribuição...

Construção irregular em área de preservação permanente deve ser demolida e vegetação recuperada

Construções em áreas de preservação permanente (APP) que envolvam a remoção de vegetação só podem ser autorizadas em casos excepcionais, como em situações de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental. Em casos de degradação, é necessário que a área seja restaurada ao máximo, inclusive com a demolição de edificações existentes e recuperação da vegetação nativa.