A inteligência artificial já faz parte da rotina de inúmeros escritórios de advocacia. Desde a criação do sistema Watson, pela IBM, robôs conseguem realizar atividades que antes demandavam o tempo de uma equipe inteira de advogados.
Por meio da computação cognitiva, softwares conseguem processar informações de forma muito semelhante ao cérebro humano. Ross é um exemplo do que a inteligência artificial pode fazer pela advocacia.
O robô, que chegou ao mercado em 2017, consegue analisar documentos em segundos, além de orientar o advogado para as melhores decisões a serem tomadas.
Ao que tudo indica, a inteligência artificial não é apenas uma realidade. Ela é também uma tendência da qual o advogado não pode fugir. Mas o que esses recursos representam para o futuro do Direito e para a profissão do advogado? Para entender mais sobre essa questão, não deixe de conferir o post que preparamos!
Inteligência artificial na advocacia: entenda esse recurso
A inteligência artificial é um ramo da advocacia que simula a capacidade humana de raciocinar, tomar decisões, analisar e até solucionar problemas jurídicos. Na advocacia, o uso da inteligência artificial vem acompanhando uma tendência que já havia sido lançada pelos softwares jurídicos, ou seja, a de automação das práticas diárias. Porém, enquanto os softwares jurídicos só conseguiam minimizar o gasto de tempo com atividades de suporte, os robôs dão um passo a frente, automatizando também atividades de natureza intelectual.
Assim como os softwares jurídicos, o principal objetivo da inteligência artificial é automatizar tarefas e rotinas, permitindo que o advogado tenha mais produtividade no seu dia a dia. Hoje, um dos maiores desafios dos profissionais é ser eficiente, apesar de uma agenda multitarefa. Com os recursos tecnológicos, o advogado pode ter mais suporte no dia a dia e mais tempo para se organizar e se dedicar aos seus clientes.
Robôs, Big Data e novas soluções
Além dos robôs, que atuam como assistentes, outros recursos de inteligência artificial vêm ganhando espaço no dia a dia dos escritórios. Os chatbots, por exemplo, são softwares instalados no site do escritório e fazem o atendimento preliminar de clientes. Com o uso de um chatbot é possível responder a questões comuns à clientela e direcionar os casos mais complexos aos advogados competentes, tornando o atendimento muito mais eficiente.
A Jurimetria também é outro recurso de inteligência artificial que vem trazendo bons resultados. Por meio da aplicação de métodos quantitativos e estatística, é possível analisar dados de decisões e posicionamentos dos tribunais, garantindo uma análise da jurisprudência muito mais assertiva. Com a Jurimetria, o advogado pode criar teses mais precisas, através da análise de posicionamentos de um juiz ou tribunal. Com esse recurso, o advogado consegue produzir teses mais estratégicas, garantindo maior probabilidade de sucesso ao cliente.
Advogados em risco?
Ao contrário do que muitos profissionais temem, a inteligência artificial não coloca em risco a profissão do advogado. Por mais que os robôs contem com uma capacidade cognitiva, ela é limitada, de modo que as tarefas intelectuais ainda requerem a expertise e o conhecimento que só um advogado tem.
Tarefas como elaboração de relatórios, análise de dados e até resumo de processos já podem ser realizadas por um robô. Porém, redigir uma peça, argumentar em favor de um cliente e prestar suporte por meio de serviços jurídicos são atividades que apenas advogados conseguem fazer.
A capacidade de análise, as competências sociais e até a criatividade, portanto, são competências dos advogados que não foram, e muito provavelmente não serão substituídas pela inteligência artificial.
A inteligência artificial traz mais agilidade e proporciona um bom suporte para qualquer escritório de advocacia. Por meio desse recurso, o advogado ganha tempo, já que a compilação de dados e análises preliminares podem ser executadas por esses robôs. Graças ao investimento em inteligência artificial, o advogado consegue ter mais tempo para se dedicar ao atendimento, gerir mais processos e até mais clientes.
Esse recurso, portanto, representa um benefício para a advocacia e não uma ameaça, já que com a inteligência artificial o advogado consegue ter mais agilidade e eficiência, com menos erros.
O futuro do Direito é digital
Depois dos softwares jurídicos, do processo eletrônico e da certificação digital, a inteligência artificial representa apenas mais um passo rumo a um futuro digital. A tendência é que mais recursos surjam para auxiliar a rotina do advogado, promovendo mais produtividade e mais eficiência. O uso de recursos tecnológicos na advocacia representa não apenas mais eficiência, como também mais sustentabilidade para a prestação de serviços jurídicos.
Hoje, qualquer escritório enfrenta uma concorrência acirrada e sabe da pressão por mais eficiência e agilidade. Ignorar recursos que chegaram ao mercado justamente com essa proposta de tornar o dia a dia mais eficiente significa perder oportunidades para se destacar e ganhar competitividade.
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*Artigo escrito em co-autoria com Helga Lutzoff Bevilacqua