O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por mais 90 dias o Inquérito (INQ) 4874, cujo objetivo é investigar as milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento. A decisão atende a um pedido da Polícia Federal, que justificou a necessidade de um prazo adicional para a conclusão das diligências em andamento.
O inquérito em questão busca apurar a existência de uma organização criminosa com atuação digital, composta por núcleos responsáveis por produção, publicação, financiamento e ações políticas. O foco das investigações é entender como essa organização opera e se há indícios de ações que atentem contra a democracia e o Estado de Direito.
No mês de outubro do ano passado, Alexandre de Moraes autorizou o compartilhamento do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro de 2023, juntamente com todas as suas provas, para contribuir com as investigações em andamento no INQ 4874.
A medida visa fortalecer os elementos disponíveis para a apuração das milícias digitais e seus possíveis impactos na ordem democrática do país.
O inquérito destaca-se como uma resposta do STF à necessidade de lidar com ameaças à democracia e à disseminação de informações falsas ou manipuladas, evidenciando a importância de combater práticas que possam comprometer a estabilidade institucional e o funcionamento adequado do Estado de Direito. O prazo adicional concedido sinaliza o compromisso das autoridades em conduzir uma investigação minuciosa e abrangente sobre esse fenômeno que envolve o ambiente digital e seus desdobramentos na esfera política.
Com informações da Supremo Tribunal Federal (STF).
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