Mulher é condenada por enganar vítimas com suposta influência no Poder Judiciário

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Tribunal de Justiça de São Paulo - TJSP manteve decisão de Primeira Instância

Lei Maria da Penha
Créditos: Vladimir Cetinski / iStock

A 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve decisão da 1ª Vara Criminal da Comarca de Fernandópolis para condenar uma mulher que aplicou seguidos golpes alegando suposta influência no Poder Judiciário.

Ela foi sentenciada à pena de quatro anos e sete meses de reclusão e cinco meses de detenção, por crimes como estelionato, falsa identidade, falsificação de documento público, entre outros.
Os fatos aconteceram entre 2018 e 2019. Segundo a decisão, a demandada exigia dinheiro a pretexto de influenciar magistrados em processos, além falsificar documentos e de ter se passado por um magistrado usando aplicativo de mensagens. Em um dos episódios, solicitou a quantia de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) afirmando que facilitaria a soltura de um preso por ser estagiária de um juiz de direito.
“A condenação da apelante pelos delitos foi acertada e será mantida, bem amparada que estão nos autos pelos boletins de ocorrência, pelo auto de exibição e apreensão, pelas degravações de conversas do WhatsApp, na confissão da apelante e nas declarações prestadas em sede inquisitiva e judicial das vítimas, tanto que sequer há inconformismo da defesa a este respeito”, salientou o relator do acórdão, desembargador João Morenghi.
Completaram a turma julgadora os desembargadores Paulo Rossi e Amable Lopez Soto. A decisão foi unânime.
Com informações da Comunicação Social do Tribunal de Justiça de São Paulo - TJSP – RD
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